segunda-feira, 16 de novembro de 2009

The last word in stolentelling

What a darn'd weird book, Jimmy!

Dei a palestra "The last word in stolentelling" sobre o Finnegans Wake (1939) de James Joyce, na última quinta-feira, no ótimo Espaço É Realizações. Como souvenir da noite, ponho aqui a tradução que fiz do começo da conversa das lavadeiras sobre Anna Livia Plurabelle.

Gaudete.


O TELL ME ALL

eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeÓ
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeme diz tudo da
eeeeeeeeeeeeeeeAnna Livia! eu quero saber tudo
da Anna Livia. Bom, cê conhece a Anna Livia? Sim, é claro, todo mundo sabe da Anna Livia. Fala agora. Põe pra fora. Ai gente é de morrer. Bom, cê sabe, quando o velho safoda saiu e fez o que cê sabe. É, eu sei, vai. Lavaí e não menrrola. Regaça as manga e solta a língua. E não esbarra nada — gaah! — em mim. Ou o que quer que eles trentaram entremder dois que ele fez no Ofêndix Park. Ele é um velho muito sacôna. Olha essa blusa que é dele! Olha que suja essa dele! Impregtou toda minha água. E de molho e de malho dês desse dia semana passada. Quanta água ainda agüenta? Sei de cor os lugar que fazem ele saalevar, mardito antejo! Esfolando a minha mão e esfomeando a minha fome prele pôr o linho privado em púbico. Soca bem limpo e põe junto com as bronhas. Meus punhos se emperrujam de esfregar estigmanchas. E as dnilépras de umidade e as gangênas de pecado ali!

[Finnegans Wake, I, 8, 1-18, p.196, tradução de Dirceu Villa]



Y más: el poeta argentino Alejandro Méndez ha traducido 5 de mis poemas icterofágicos. Su blog:

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