Ano I do Golpe de Estado: ditadura de Michel Temer
Drible curto na democracia?
Romário, senador, andou dizendo que estava pensando em como votaria na segunda patifaria do Senado, porque, segundo ele, a primeira votação, na qual votou sim, era pela admissibilidade de averiguação das denúncias de crime de responsabilidade, contra a ingovernabilidade & a corrupção.
Os motivos cheios de nobreza que levaram os verdamarelos, Bolsonaro & defensores de intervenção militar para a rua, também.
Parece que foi ouvido atentamente sobre estar pensando. E parece ter decidido. E se decidiu como parece, a gente teria de se perguntar sobre aquelas importantes questões de crime de responsabilidade, ingovernabilidade &, sobretudo, corrupção.
Quero dizer, se esses eram questionamentos de verdade. Porque podiam ser, como para a turma vestida de CBF, apenas um jingle aceitável, destinado a chamar a atenção para outras coisas.
Eu, ao menos, não tenho visto nenhum manifestante anti-corrupção enfático & nobre de antes voltar à rua contra a corrupção (aliás, mais do que flagrante & multimilionária) agora. Talvez estejam esperando a TV Golpe chamar de novo, talvez sejam acionados assim: os golpistas chamam no Jornal Nazi-onal & a turma sai zonza, com espuma na boca pras ruas.
E nessas perplexidades de mundo ao avesso, será que assistiremos a um gigantesco gol contra na carreira do goleador?
Cristovam Buarque reforça a hipótese de bizarria inexplicável.
O Mundo Bizarro. Vocês sabem: nas histórias do Superman havia o Superman Bizarro, que era uma inversão do herói. Onde o Planeta Terra é esférico, o Mundo Bizarro é um cubo; onde há o herói Superman, há o Superman Bizarro, um tipo vilanesco.
Minha tese para o Brasil.
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