domingo, 10 de julho de 2016

QUEM É QUEM, EM 7 VÍDEOS

Quarto mês,
Ano I do Golpe de Estado: ditadura de Michel Temer


"É só dar corda", como diz o velho deitado. 

Aproveitando que deram o pré-sal de presente para o capital internacional & que uma jornada de trabalho de 80 horas semanais foi proposta (além do aumento de impostos : eu disse que você ia pagar o pato da Fiesp, não disse? perdeu, pó pagá), vamos a uma pequena antologia da sinceridade involuntária, motivo daquele riso, o chamado riso machadiano.

Amostra grátis de algumas figurinhas do atual Golpe. Este Demônio assegura a diversão, porque não tem jeito (pobre Ionesco): é um teatro do absurdo.

E presto aqui também um serviço público, mostrando para o eventual golpista ainda perdido num possível sonho de belezas desse golpezinho de poltrona o naipe dos tipos a quem se mistura indissociavelmente.

1) Eliane Cantanhêde, jornalista (a gente se refere à formação de que diz o diploma, natürlich) favorável à derrubada de Dilma Rousseff. Jornalista da "massa cheirosa":


"Um partido de massa, mas uma massa cheirosa"

2) O inelegível, o golpista, o interino, o usurpador, nosso incomparável liliputiano, que chamou o lacrimoso Eduardo Cunha de "batalhador" (terá ele batalhado pelas contas na Suíça?): "A senhora presidenta utilizaria o avião para ir fazer campanha denunciando o Golpe". Essa é uma das mais bonitas, porque ele nem pisca ao admitir o que o levou ao ambicionado troninho. Vejam como fala bem, o sem-voto:


"Denunciando o Golpe ... denunciando o Golpe ..."

3) "O erro da ditadura foi torturar e não matar", disse outro dia o Bolsonaro, que no entanto apelou humildemente aos ministros do STF que não o condenem em processo movido contra ele por incitação ao estupro. Muito comovente, o seu apelo humilde. Mas Bolsonaro não é conhecido por falar tão fininho quando o deixam à vontade. "Você com o revólver na mão é um bicho feroz, feroz". Aí é golpista de verdade, sem medo (sequer de dar um mosh na multidinha fascista outro dia, que deixou seu mito se estatelar no chão):


"Se vai (sic) morrer uns inocentes, tudo bem"

4) O, ah-ham, intelectual FH (que acima seu colega de Golpe sugere singelamente matar) mostrando seus dons notáveis em língua inglesa & seu modo peculiar de driblar aberrantes contradições + alguns fatos, com um repórter que não dá moleza: "Ai prótest! Ai prótest!"


"Dis is nó tuu!"

5) "Se ela tivesse cometido crime", admite Jabba The Hutt (como depois a inocência de Rousseff estaria provada pela perícia do Senado), dizendo que o, ah-ham, "julgamento" é ah-ham, "político".



Ahn-hum-mmm-eh-uhh

6) Otávio Frias, dono da Folha, numa fria (perdão, foi inevitável): Sue Branford, jornalista britânica da BBC, aponta diversos fatos & mesmo o recente rebaixamento brutal do Brasil em termos de jornalismo pela ONG Repórteres sem Fronteiras. Frias não gosta, mas seu jornal teve envolvimento direto na campanha de desmoralização ativa de Rousseff, campanha que preparou o & conduziu ao Golpe (como todo mundo sabe, no exterior, que é o que fez a mídia de massa - cheirosa? - brasileira, & não foi diferente em 1964):

"Para que se consolide a democracia no Brasil, a grande
mídia precisa mudar"


7) Para acabar bem (também gosto de finais felizes, pessoal), vamos lembrar como ratos são tratados aqui & no exterior:



Vale a pena ver de novo

Nenhum comentário: